A aprendizagem musical representa uma das mais significativas ações que colaboram para o desenvolvimento das crianças. Constitui forma particular de experienciar uma dádiva divina – a música. Mas você deve estar se perguntando: o que tem de tão especial nesse método?

Bem, algumas hipóteses se apresentam como possíveis respostas:

No âmbito do ensino de música, no contexto das igrejas evangélicas, o ensino normalmente é realizado no modelo tradicional, ou seja, inicia com os símbolos musicais e é direcionado ao contexto teórico. Este método, inicialmente, se ajusta a esse caminho.

O uso da notação silábica, antes da notação musical convencionada, estimula a percepção e concentra as atenções ao funcionamento do instrumento, nesse caso, a flauta.

·  O acompanhamento por instrumento harmônico, conferido na execução de cadências, enquanto os alunos executam a mesma nota, reflete no entendimento de noção de música e, ao mesmo tempo, os alunos não percebem que estão repetindo o mesmo som, ou seja, a atividade não se torna cansativa.

·    A escolha de um repertório conhecido pelos alunos e seus responsáveis representa a possibilidade de “louvar” com o instrumento.

·      A possibilidade do ensino coletivo impulsiona a aprendizagem, pois um “coleguinha” vai ajudando ao outro e assim, promove uma saudável “disputa” – após passada a lição, os alunos querem mostrar entre eles quem “toca melhor” a lição de casa.

·Após os três primeiros meses, já é possível uma apresentação coletiva – ação que incentiva a continuidade dos estudos.

·         Ao final do método, o aluno terá experimentado os principais conceitos musicais: ouvir, perceber, tocar, cantar, criar, sentir, expressar, ou seja, experimentar música.

·         Por fim, trata-se de um método mediador: uma “ponte” de passagem para um instrumento musical típico das bandas e orquestras e, igualmente, para um aprendizado musical mais sólido.